quinta-feira, 28 de maio de 2009

Gestão Integrada de Pragas

  • G.I.P – Gestão Integrada de Pragas

O que é?

Semelhante ao HACCP este é um método é um controle de pragas que utiliza a monitorização regular, e armazenamento de dados de modo a determinar “se” e “quando” os tratamentos são necessários. Isto é, só haverá tratamento quando se justifica. Se encontrar uma barata em casa não quer dizer que haja necessariamente uma praga do mesmo.
Nestes métodos como já foi referido no anterior utilizam-se métodos biológicos, culturais, físicos, mecânicos, educacionais e químicos. Porem a sua utilização visa o menor risco de perigo para o homem. Ou seja que num combate a praga faz-se sempre o estudo da técnica que seja menos prejudicial a saúde humana. Quando é feita a sua aplicação faz-se ainda outro estudo para que seja o mais duradouro possível. Este método é utilizado em zonas urbanas.


Objectivos

Impedir que pragas e vectores de doenças possam criar desequilíbrios ambientais (quer a praga quer a nossa acção sobre a praga). Este impedimento faz-se através os 4 pontos acima referidos no HACCP.
Utilização controlada de pesticidas. Faz um gráfico para ver a melhor altura e a quantidade de produto a utilizar. Assim não haverá excesso de produto e perda de dinheiro já que o produto custa dinheiro.


Aparecimento de pragas

Para uma praga poder aparecer e sobreviver precisa de 3 elementos fundamentais. São eles: agua, alimento e abrigo. Para o seu combate e exterminação estes 3 pilares têm de ser destruídos. Isto varia conforme a espécie. Há animais que absorvem agua através dos alimentos que ingerem e assim não necessitam de outra fonte hídrica.


Como combater as pragas?

  • HACCP

O que é?

Hazard Analysis Critical Control Points ou em português Segurança Alimentar é, antes de mais, um sistema preventivo. Este procedimento identifica os perigos específicos e as medidas preventivas para o seu controlo em todas as etapas de produção. Baseia-se numa abordagem sistemática, documentada e verificável. Nos vamos falar especificamente na restauração nas escolas mas antes vamos aprofundar melhor o HACCP.

Operações desenvolvidas na óptica do HACCP?

Em primeiro lugar temos de identificar o problema, isto é ver qual é o ser que neste caso é considerado praga. Esta identificação é importante pois permite aos responsáveis saber qual é produto ou método a usar contra determinada espécie. O responsável devera ter especial atenção a indícios de excrementos, cadáveres, exoesqueletos, etc. Depois da identificação do problema passamos determinação da fonte do problema. Nesta fase são apurados normalmente o ninho ou habitat da praga em questão. Assim quando se passar a eliminação deste, a aplicação do produto sobre o ninho matara e reduzira a probabilidade de este voltar a aparecer. Após isto vamos então a causa do problema. Aqui são feitas perguntas do tipo. Porque existe uma praga agora? Normalmente uma praga aparece quando tem pelo menos um dos seguintes factores: agua, alimento e alimento. Se em antecedentes isto não se verificava não quer dizer que não posso aparecer agora.
Também é importante realçar que uma praga não aparece de um dia para o outro. Agora que já sabemos o porque da praga estar aqui instalada passamos a implementação e correcção das medidas de controlo. Esta é considerada a fase final do projecto. Tudo o que seja medidas de prevenção (ratoeiras, raticidas, insecticidas entre outros) é aplicado no local contra a espécie tal. É assim de uma forma reduzida o que se passa em geral no HACCP. Estes 4 pontos são originalmente utilizados no G.I.P que iremos falar mais a frente.


Perigos inerentes as pragas?

Os perigos que as pregas representam são muitos, nos quais destacamos os biológicos e físicos. Nos biológicos temos as bactérias, fungos etc que fazem parte da componente microbiológica. Na parte microbiológica temos ratos, baratas etc.
Os perigos biológicos são quase sempre indirectos, ou seja, não há um contacto directo com o ser. O que acontece é que os seres tocam nos nosso alimentos contaminando-os sem que nos não o saibamos. Mais tarde esses alimentos irão ser ingeridos e provocar danos na nossa saúde. Nos perigos Físicos há um contacto directo e físico com o ser. Logo a contaminação é directa. Basta pensar nos mosquitos que picam, ou nos ratos que podem morder as pessoas. Estas classes podem abranger seres dos dois lados. O rato por exemplo é um perigo biológico macrobiológico pois em contacto com o nosso alimento contamina-o, quer seja pelas suas fezes ou urina tóxicas, temos aqui o contacto indirecto. Mas é também um perigo físico porque as suas mordedoras podem causar doenças directamente, como a raiva por exemplo. Assim vemos que um ser pode ser tanto um perigo biológico e um perigo físico.



Outros aspectos relacionados com o agente infestante ou praga!

Estes aspectos estão ligados a propagação da praga no estabelecimento. Cabe a instituição responsável ver estes parâmetros que podem ser prejudicais ou favoráveis a entrada da praga ou agente. A estrutura do edifício, é improvável que haja uma praga de ratos num 12º andar no entanto não é impossível. Factores que favorecem a entrada das pragas no edifício em questão; estes factores podem ser ligação aos esgotos, janelas abertas etc. A sobrevivência da praga ou agente infestante também é importante, pois se for uma espécie muito resistente haverá uma maior dificuldade de elimina-la completamente. E por fim fenómenos migratórios associados as pragas. Este parâmetro pode prever em que altura e locais pode aparecer um surto de uma determinada espécie indesejada. Assim antes da chegada dessa espécie pomos armadilhas contra eles mesmos

Palestra com o Engenheiro Alexandre Vinhas


Tivemos a oportunidade de assistir a uma palestra acerca de pragas feita pelo Engenheiro Alexandre Vinhas que trabalha para a PESTOX. Esta palestra teve como objectivo não só conseguirmos desenvolver o nosso trabalho mas também alertar os nossos colegas e professores acerca das prevençõs que devemos tomar para combater estas pragas.

Experiência com baratas



Eu e o meu grupo fizemos uma experiencia com uma barata para podermos ver a quantidade de bactérias que estas deixam por todo o lado por onde passam
Para fazer esta experiencia basta um copo besuntado com manteiga depois poe se a barata lá dentro e passado algum tempo podemos ver ao microscopio as bactérias que ficaram na manteiga.
Infelizmente a nossa experiencia nao correu como esperavamos.






Monitorização



Com a ajuda da EMARP eu e o meu grupo tivemos a possibilidade de assistir a uma monitorização feita pelo concelho de Portimão. Esta oportunidade ajudou-nos a perceber melhor como é feita a prevenção de pragas neste concelho e a desenvolver o nosso trabalho.


Aqui estão algumas fotos...


quarta-feira, 27 de maio de 2009

Mosquito de Dengue

O Dengue é transmitido pela picada de mosquitos que proliferam-se dentro ou nas habitações.
Esses mosquitos criam-se na agua, obrigatoriamente. A femea do mosquito põe os ovos dentro de qualquer recipiente(como por exemplo:, latas, pneus, caixas d'agua...) que contenha agua mais ou menos limpa, colando os ovos nas paredes dos recipientes, bem próximos da agua. os ovos aderem e nao morrem mesmo que o recipiente fique seco. Desses ovos surgem larvas, que, depois de alguma tempo vivendo na agua vão formar mosquitos adultos.

Desratização

Sinai de Infestação:
Os ratos como são muito agéis e cautelosos conseguem se esconder com facilidade e nem sempre é possivel visualizá-los. Entretanto deixam pistas da sua infestação através de restos de comida, sacos de comida rasgados e fezes.

Recomendação Importante:
Em caso de infestação nunca devem ser utilizados produtos sem a orientação de uma empresa especializada em desratização, sob o risco de agravar mais a situação e, em casos mais graves, trazer sérios prejuizos para a saúde.

O controle desta praga por meio de desratização é extremamente necessário, para que tenhamos êxito devemos conhecer biologicamente o máximo possivel sobre os mesmos, os seus hábitos e caracteristicas . Também devemos estar a par de todas as doenças que estes podem provocar.